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| A B C do Cultivo das Plantas | |
| | Autor | Mensagem |
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TIT@ Convidado Vip
Número de Mensagens : 177 Idade : 61 Localização : suiça Data de inscrição : 01/10/2008
| Assunto: A B C do Cultivo das Plantas Dom Out 05, 2008 4:05 pm | |
| a b c do Cultivo das Plantas
Propagação por semente
Se bem que as sementes precisem tanto de ar como de calor e de humidade, isso não quer dizer que a terra deva ser solta; pelo contrário, na maior parte dos casos, é necessário compactar ligeiramente a superfície. Em certos casos, particularmente quando se vão semear cebolas, é mesmo necessário passar um cilindro compactor pela sua superfície. É também por esta razão que o solo deve ser poroso, o que garante automaticamente um bom arejamento. Caso contrário, o solo abate e forma-se à superfície uma crosta que os rebentos têm dificuldade em penetrar. Deve preparar-se com antecedência a terra para a sementeira, revolvendo-a, se possível, no princípio do Inverno. Pode acrescentar-se à terra areia grossa ou cascalho limpo, bem como incorporar adubo e terra vegetal bem decomposta, ainda que os canteiros exclusivamente destinados à sementeira, e onde os rebentos são depois transplantados para um local definitivo não precisem de ser enriquecidos ou fertilizados com adubos químicos. Pelo contrário, a adição de adubos químicos a essa terra terá como efeito acelerar excessivamente o crescimento do rebento, dando origem a uma planta fraca e mais propensa a contrair doenças originadas por fungos. O que interessa é estimular o crescimento das raízes e não o rebento propriamente dito. Uma preparação precoce do solo permite que o gelo penetre na superfície da terra, a qual estará, na primavera, friável, o que facilitará a última etapa da preparação antes da sementeira.
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| | | TIT@ Convidado Vip
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| Assunto: A B C do Cultivo das Plantas Dom Out 05, 2008 4:06 pm | |
| b c do Cultivo das Plantas 2
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| a b c do Cultivo das Plantas
Propagação por semente Se bem que as sementes precisem tanto de ar como de calor e de humidade, isso não quer dizer que a terra deva ser solta; pelo contrário, na maior parte dos casos, é necessário compactar ligeiramente a superfície. Em certos casos, particularmente quando se vão semear cebolas, é mesmo necessário passar um cilindro compactor pela sua superfície. É também por esta razão que o solo deve ser poroso, o que garante automaticamente um bom arejamento. Caso contrário, o solo abate e forma-se à superfície uma crosta que os rebentos têm dificuldade em penetrar. Deve preparar-se com antecedência a terra para a sementeira, revolvendo-a, se possível, no princípio do Inverno. Pode acrescentar-se à terra arei grossa ou cascalho limpo, bem como incorporar adubo e terra vegetal bem decomposta, ainda que os canteiros exclusivamente destinados à sementeira, e onde os rebentos são depois transplantados para um local definitivo não precisem de ser enriquecidos ou fertilizados com adubos químicos. Pelo contrário, a adição de adubos químicos a essa terra terá como efeito acelerar excessivamente o crescimento do rebento, dando origem a uma planta fraca e mais propensa a contrair doenças originadas por fungos. O que interessa é estimular o crescimento das raízes e não o rebento propriamente dito. Uma preparação precoce do solo permite que o gelo penetre na superfície da terra, a qual estará, na primavera, friável, o que facilitará a última etapa da preparação antes da sementeira. Para começarmos pelas flores, as plantas anuais que suportam temperaturas baixas são as de cultivo mais fácil e as que florescem mais cedo. Sendo anuais, morrem depois da floração. Geralmente semeia-se na Primavera, mas muitas destas plantas podem ser semeadas de Setembro, e os rebentos só muito raramente são prejudicados pela chuva ou pelo gelo. Incluem-se nesta categoria a ervilha de cheiro, a viscária (na imagem) ,a centáurea-azul (na imagem), a espora e a “sweet sultana”. Incluem-se nas plantas anuais que não suportam temperaturas baixas plantas tão populares como as sécias (ásteres), os goivos a nemésias as petúnias as verbenas e as zínias. Estas plantas devem ser semeadas na Primavera, em estufa, para florirem mais tarde no jardim ou em vasos durante o verão. Se bem que a temperatura seja importante para o bom desenvolvimento das plantas 15º -18º é o tipo de composto utilizado que será determinante. Vendem-se nos viveiros e casas da especialidade misturas já preparadas próprias para sementeira que consiste em 2 artes de argila esterilizada, uma parte de turfa e uma de areia branca, acrescentadas com umas gramas de superfosfato de cálcio. Se pretende utilizar apenas produtos orgânicos em substituição do superfosfato de potássio pode substituí-lo por farinha de ossos. Pode fazer-se a sementeira em vasos, em tachos velhos ou em tabuleiros próprios, desde que o recipiente tenha uma boa drenagem. O que interessa não é tanto a forma e o tamanho do recipiente, mas sim a sua limpeza, sendo por isso necessário limpar o melhor possível o recipiente de que nos vamos servir para a sementeira. Os vasos novos devem ser mergulhados em água durante algumas horas antes de servirem pela primeira vez, para não absorverem a humidade do composto. Põe-se um caco de barro a tapar o orifício de drenagem dos vasos.
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| Assunto: A B C do Cultivo das Plantas Dom Out 05, 2008 4:07 pm | |
| a b c do Cultivo das plantas
A sementeira
O substrato deve ficar cerca de 0,5cm abaixo do rebordo superior do vaso ou do caixote, para se poder regar quando necessário. Utiliza-se um composto húmido, que se compacta regularmente à medida que se vai enchendo o vaso, mas sem apertar muito. Espalha-se à superfície do composto uma camada de areia fina. Espalha-se a semente, e em seguida uma camada fina de composto sobre esta. A espessura desta última camada depende do tipo e do tamanho da semente. Nos casos em que a semente é muito miúda, aconchega-se apenas a semente de encontro à terra. Rega-se com um regador de crivo muito fino e cobre-se com u vidro ou um papel, que não deixam passar a luz e impedem que a superfície da terra seque depressa. Depois de a semente germinar retira-se o vidro ou o papel, para que os rebentos possam desenvolver-se e, quando estes já estão suficientemente desenvolvidos para poderem se manuseados sem perigo, são passados para outras caixas onde tenham espaço suficiente para se desenvolverem. De uma maneira geral, a temperatura mais favorável à germinação será de 15º C, se bem que para o caso de plantas como a begónia, o cíclame, a gloxínia (fotos em anexo) e a salva, uma temperatura de 18º-21º C, não seja demasiado elevada, desde que se mantenha a atmosfera húmida. | |
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| Assunto: A B C do Cultivo das Plantas Dom Out 05, 2008 4:09 pm | |
| a b c do Cultivo das Plantas -Propagação dos feto
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| A propagação dos fetos faz-se por divisão ou por esporos, que a planta produz em grande quantidade e que constituem portanto um meio de propagação sempre disponível. A maior porte dos fetos emite um feixe muito volumoso de raízes, que é tanto maior, quanto inclui os restos de frondes dos anos anteriores e que morreram já, deixando apenas a sua fracção inferior. Os fetos desenvolvem-se de resto a partir das raízes rizomatosas que caracterizam a maior parte das espécies. As raízes de alguns fetos, tais como os polipódios, têm tendência para alastrar e podem ser cortadas e plantadas separadamente, tal como se faz com as plantas vivazes. Outras como as do adianto ou da avenca, são compactas e emitem rebentos que geralmente podem ser separados da planta com facilidade. No que se refere á produção e à sementeira dos esporos, trata-se de um processo interessante, que passamos a descrever em pormenor. Se bem que seja possível cruzar esporos, geralmente utilizam-se os esporos produzidos pela planta que se possui ou compram-se os esporos num viveiro, pois o processo de hibridação é bastante complicado. O leitor já deve ter notado que os fetos que crescem, por exemplo, numa parede ou em locais húmidos estão rodeados de muitos outros fetos mais pequenos. Estes nasceram de esporos disseminados pelo vento, pela chuva ou por outros agentes naturais. Por vezes pode obter-se lindos exemplares híbridos a partir desses rebentos espontâneos. Quando encontram um local húmido germinam rapidamente. Durante algum tempo não se vê nada, até que aparece à superfície uma pequena formação esverdeada, que se assemelha a folha verde-escuras minúsculas e achatadas. Estas formações semelhantes a folhas são o protalo, que à medida que vai crescendo assuma a forma de um coração e emite pequenas raízes capilares. Na primeira fase o protalo que pode ser confundido com o musgo ou os limos verdes que se desenvolvem por vezes na camada superficial do solo. Por baixo do protalo aparecem formações individualizadas que em certos aspectos são as flores, pois possuem os órgãos masculinos e femininos. Os óvulos femininos são fertilizados e nasce assim um pequeno feto. Ao fim de algum tempo a nova planta emite as suas próprias raízes, que dão por sua vez origem a novas folhas, A planta deixa então de ter necessidade do protalo, e este murcha. O melhor processo de semear esporos de feto é um bom composto bem limpo. Convém esterilizar o composto para matar os insectos e os germes nocivos que possa conter, e impedir o desenvolvimento de musgos que possam prejudicar o desenvolvimento do protalo. A temperatura ideal é de cerca de 15º C e, quando se preparam os vasos ou as caixas para a sementeira, devem colocar-se no fundo dos mesmos uma boa camada de cinzas ou de outra matéria semelhante, antes de se encher o recipiente com o composto. Este deve estar húmido e de ser compactado com regularidade à medida que se vai enchendo o vaso; espalham-se os esporos (em pequena quantidade) à superfície do composto, sem os cobrir. Colocam-se os vasos onde se fez a sementeira nu local sombrio da estufa, assentando-se em pratos fundos cheios de água e cobrindo-os com uma chapa de vidro, que conservará a humidade e impedirá a penetração de outros esporos ou germes. Nunca se rega o solo por cima, mas quando necessário coloca-se mais água no prato. A chapa de vidro não precisa de ser voltada. Assim que aparece a primeira formação verde, pode proporcionar-se mais luz à nova planta, mantendo-a porém coberta com a chapa de vidro. O crescimento é lento, mas quando aparecem os primeiros rebentos de feto por cima do protalo, estes devem ser extraídos da terra e repicados noutros vasos pelo processo habitual.
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