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 A B C do Cultivo das Plantas

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TIT@
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MensagemAssunto: A B C do Cultivo das Plantas   A B C do Cultivo das Plantas EmptyDom Out 05, 2008 4:05 pm

a b c do Cultivo das Plantas

Propagação por semente

Se bem que as sementes precisem tanto de ar como de calor e de
humidade, isso não quer dizer que a terra deva ser solta; pelo
contrário, na maior parte dos casos, é necessário compactar
ligeiramente a superfície. Em certos casos, particularmente quando se
vão semear cebolas, é mesmo necessário passar um cilindro compactor
pela sua superfície. É também por esta razão que o solo deve ser
poroso, o que garante automaticamente um bom arejamento. Caso
contrário, o solo abate e forma-se à superfície uma crosta que os
rebentos têm dificuldade em penetrar.
Deve preparar-se com antecedência a terra para a sementeira,
revolvendo-a, se possível, no princípio do Inverno. Pode acrescentar-se
à terra areia grossa ou cascalho limpo, bem como incorporar adubo e
terra vegetal bem decomposta, ainda que os canteiros exclusivamente
destinados à sementeira, e onde os rebentos são depois transplantados
para um local definitivo não precisem de ser enriquecidos ou
fertilizados com adubos químicos. Pelo contrário, a adição de adubos
químicos a essa terra terá como efeito acelerar excessivamente o
crescimento do rebento, dando origem a uma planta fraca e mais propensa
a contrair doenças originadas por fungos. O que interessa é estimular o
crescimento das raízes e não o rebento propriamente dito.
Uma preparação precoce do solo permite que o gelo penetre na superfície
da terra, a qual estará, na primavera, friável, o que facilitará a
última etapa da preparação antes da sementeira.
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MensagemAssunto: A B C do Cultivo das Plantas   A B C do Cultivo das Plantas EmptyDom Out 05, 2008 4:06 pm

b c do Cultivo das Plantas 2













a b c do Cultivo das Plantas

Propagação por semente
Se
bem que as sementes precisem tanto de ar como de calor e de humidade,
isso não quer dizer que a terra deva ser solta; pelo contrário, na
maior parte dos casos, é necessário compactar ligeiramente a
superfície. Em certos casos, particularmente quando se vão semear
cebolas, é mesmo necessário passar um cilindro compactor pela sua
superfície. É também por esta razão que o solo deve ser poroso, o que
garante automaticamente um bom arejamento. Caso contrário, o solo abate
e forma-se à superfície uma crosta que os rebentos têm dificuldade em
penetrar.
Deve preparar-se com antecedência a terra para a sementeira,
revolvendo-a, se possível, no princípio do Inverno. Pode acrescentar-se
à terra arei grossa ou cascalho limpo, bem como incorporar adubo e
terra vegetal bem decomposta, ainda que os canteiros exclusivamente
destinados à sementeira, e onde os rebentos são depois transplantados
para um local definitivo não precisem de ser enriquecidos ou
fertilizados com adubos químicos. Pelo contrário, a adição de adubos
químicos a essa terra terá como efeito acelerar excessivamente o
crescimento do rebento, dando origem a uma planta fraca e mais propensa
a contrair doenças originadas por fungos. O que interessa é estimular o
crescimento das raízes e não o rebento propriamente dito.
Uma preparação precoce do solo permite que o gelo penetre na superfície
da terra, a qual estará, na primavera, friável, o que facilitará a
última etapa da preparação antes da sementeira.
Para começarmos pelas flores, as plantas anuais que suportam
temperaturas baixas são as de cultivo mais fácil e as que florescem
mais cedo. Sendo anuais, morrem depois da floração. Geralmente
semeia-se na Primavera, mas muitas destas plantas podem ser semeadas de
Setembro, e os rebentos só muito raramente são prejudicados pela chuva
ou pelo gelo. Incluem-se nesta categoria a ervilha de cheiro, a
viscária (na imagem) ,a centáurea-azul (na imagem), a espora e a “sweet
sultana”.
Incluem-se nas plantas anuais que não suportam temperaturas baixas
plantas tão populares como as sécias (ásteres), os goivos a nemésias as
petúnias as verbenas e as zínias. Estas plantas devem ser semeadas na
Primavera, em estufa, para florirem mais tarde no jardim ou em vasos
durante o verão. Se bem que a temperatura seja importante para o bom
desenvolvimento das plantas 15º -18º é o tipo de composto utilizado que
será determinante. Vendem-se nos viveiros e casas da especialidade
misturas já preparadas próprias para sementeira que consiste em 2 artes
de argila esterilizada, uma parte de turfa e uma de areia branca,
acrescentadas com umas gramas de superfosfato de cálcio. Se pretende
utilizar apenas produtos orgânicos em substituição do superfosfato de
potássio pode substituí-lo por farinha de ossos. Pode fazer-se a
sementeira em vasos, em tachos velhos ou em tabuleiros próprios, desde
que o recipiente tenha uma boa drenagem. O que interessa não é tanto a
forma e o tamanho do recipiente, mas sim a sua limpeza, sendo por isso
necessário limpar o melhor possível o recipiente de que nos vamos
servir para a sementeira. Os vasos novos devem ser mergulhados em água
durante algumas horas antes de servirem pela primeira vez, para não
absorverem a humidade do composto. Põe-se um caco de barro a tapar o
orifício de drenagem dos vasos.

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MensagemAssunto: A B C do Cultivo das Plantas   A B C do Cultivo das Plantas EmptyDom Out 05, 2008 4:07 pm

a b c do Cultivo das plantas

A sementeira

O substrato deve ficar cerca de 0,5cm abaixo do rebordo superior do
vaso ou do caixote, para se poder regar quando necessário. Utiliza-se
um composto húmido, que se compacta regularmente à medida que se vai
enchendo o vaso, mas sem apertar muito. Espalha-se à superfície do
composto uma camada de areia fina. Espalha-se a semente, e em seguida
uma camada fina de composto sobre esta.
A espessura desta última camada depende do tipo e do tamanho da
semente. Nos casos em que a semente é muito miúda, aconchega-se apenas
a semente de encontro à terra. Rega-se com um regador de crivo muito
fino e cobre-se com u vidro ou um papel, que não deixam passar a luz e
impedem que a superfície da terra seque depressa.
Depois de a semente germinar retira-se o vidro ou o papel, para que os
rebentos possam desenvolver-se e, quando estes já estão suficientemente
desenvolvidos para poderem se manuseados sem perigo, são passados para
outras caixas onde tenham espaço suficiente para se desenvolverem.
De uma maneira geral, a temperatura mais favorável à germinação será de
15º C, se bem que para o caso de plantas como a begónia, o cíclame, a
gloxínia (fotos em anexo) e a salva, uma temperatura de 18º-21º C, não
seja demasiado elevada, desde que se mantenha a atmosfera húmida.
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MensagemAssunto: A B C do Cultivo das Plantas   A B C do Cultivo das Plantas EmptyDom Out 05, 2008 4:09 pm

a b c do Cultivo das Plantas -Propagação dos feto

















A
propagação dos fetos faz-se por divisão ou por esporos, que a planta
produz em grande quantidade e que constituem portanto um meio de
propagação sempre disponível.
A maior porte dos fetos emite um feixe muito volumoso de raízes, que é
tanto maior, quanto inclui os restos de frondes dos anos anteriores e
que morreram já, deixando apenas a sua fracção inferior. Os fetos
desenvolvem-se de resto a partir das raízes rizomatosas que
caracterizam a maior parte das espécies.
As raízes de alguns fetos, tais como os polipódios, têm tendência para
alastrar e podem ser cortadas e plantadas separadamente, tal como se
faz com as plantas vivazes.
Outras como as do adianto ou da avenca, são compactas e emitem rebentos
que geralmente podem ser separados da planta com facilidade.
No que se refere á produção e à sementeira dos esporos, trata-se de um
processo interessante, que passamos a descrever em pormenor. Se bem que
seja possível cruzar esporos, geralmente utilizam-se os esporos
produzidos pela planta que se possui ou compram-se os esporos num
viveiro, pois o processo de hibridação é bastante complicado. O leitor
já deve ter notado que os fetos que crescem, por exemplo, numa parede
ou em locais húmidos estão rodeados de muitos outros fetos mais
pequenos. Estes nasceram de esporos disseminados pelo vento, pela chuva
ou por outros agentes naturais. Por vezes pode obter-se lindos
exemplares híbridos a partir desses rebentos espontâneos. Quando
encontram um local húmido germinam rapidamente. Durante algum tempo não
se vê nada, até que aparece à superfície uma pequena formação
esverdeada, que se assemelha a folha verde-escuras minúsculas e
achatadas. Estas formações semelhantes a folhas são o protalo, que à
medida que vai crescendo assuma a forma de um coração e emite pequenas
raízes capilares. Na primeira fase o protalo que pode ser confundido
com o musgo ou os limos verdes que se desenvolvem por vezes na camada
superficial do solo. Por baixo do protalo aparecem formações
individualizadas que em certos aspectos são as flores, pois possuem os
órgãos masculinos e femininos. Os óvulos femininos são fertilizados e
nasce assim um pequeno feto. Ao fim de algum tempo a nova planta emite
as suas próprias raízes, que dão por sua vez origem a novas folhas, A
planta deixa então de ter necessidade do protalo, e este murcha.
O melhor processo de semear esporos de feto é um bom composto bem
limpo. Convém esterilizar o composto para matar os insectos e os germes
nocivos que possa conter, e impedir o desenvolvimento de musgos que
possam prejudicar o desenvolvimento do protalo. A temperatura ideal é
de cerca de 15º C e, quando se preparam os vasos ou as caixas para a
sementeira, devem colocar-se no fundo dos mesmos uma boa camada de
cinzas ou de outra matéria semelhante, antes de se encher o recipiente
com o composto. Este deve estar húmido e de ser compactado com
regularidade à medida que se vai enchendo o vaso; espalham-se os
esporos (em pequena quantidade) à superfície do composto, sem os
cobrir. Colocam-se os vasos onde se fez a sementeira nu local sombrio
da estufa, assentando-se em pratos fundos cheios de água e cobrindo-os
com uma chapa de vidro, que conservará a humidade e impedirá a
penetração de outros esporos ou germes. Nunca se rega o solo por cima,
mas quando necessário coloca-se mais água no prato. A chapa de vidro
não precisa de ser voltada.
Assim que aparece a primeira formação verde, pode proporcionar-se mais
luz à nova planta, mantendo-a porém coberta com a chapa de vidro. O
crescimento é lento, mas quando aparecem os primeiros rebentos de feto
por cima do protalo, estes devem ser extraídos da terra e repicados
noutros vasos pelo processo habitual.
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